quinta-feira, 5 de junho de 2014

Indaiatuba é a 2ª da RMC no Índice de Desenvolvimento Municipal da Firjan

A Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) divulgou na segunda-feira (02) o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), ano base 2011. Indaiatuba está em segundo lugar na RMC (Região Metropolitana de Campinas) com o IFDM consolidado de 0,8969. Desde 2005, a cidade figura sempre entre os 10 municípios do Brasil com IFDM mais elevado. O destaque em 2011 ficou para educação e saúde. Sendo que o índice educacional avançou 0,0185 pontos e na saúde o município é o primeiro da RMC.
Para a atual edição, uma nova metodologia foi aplicada. A Saúde passou a contar com o componente “internação sensível à atenção básica” e no Emprego & Renda, incluíram-se conceitos de desigualdade e grau de formalização do mercado de trabalho local. “Além de situar o Brasil no mundo, foi feita a atualização de metas e parâmetros brasileiros, tornando 2010 o ano de referência para o estudo”, explica a Firjan. Essa modificação metodológica impossibilita a comparação com os dados divulgados em anos anteriores.
O número varia de 0 a 1, sendo que quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento. Há também a divisão em quatro categorias: baixo (0 a 0,4); regular (0,4001 a 0,6); moderado (0,6001 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8001 a 1). O índice é um estudo anual que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.565 municípios brasileiro em três áreas: Emprego & Renda; Educação e Saúde. O estudo é produzido, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
O IFDM indaiatubano alcançou, no consolidado, 0,8969. Em Educação obteve o índice de 0.9434. Na Saúde o município foi avaliado com 0.9358 e no quesito Emprego e Renda ficou com 0.8114. No Brasil, Indaiatuba ficou em nono lugar e é considerada de “alto desenvolvimento”. Segundo o levantamento, apenas 6% das cidades do país estão nesse patamar. O primeiro lugar consolidado ficou com Louveira.
“Continuamos com uma colocação de destaque e procuramos trabalhar para que tenhamos um crescimento constante. No histórico do índice sempre tivemos entre os 10 melhores do país, resultado de investimentos em áreas prioritárias do município. Mas independente do ranking, o importante é que esse estudo nos permite analisar de forma criteriosa onde temos acertado e onde precisamos melhorar. Desta forma conseguimos empreender uma gestão cada vez mais eficiente, sempre em busca da excelência em qualidade de vida para a população”, comenta o secretário de Desenvolvimento, Renato Stocchi.
Tomando os dados separados por área, a cidade também se destaca. No item Educação, Indaiatuba tem 0,9434, enquanto a primeira colocada no consolidado, Louveira, tem 0,9429. Em Saúde, são 0,9358 contra 0,9246. Somente no Emprego & Renda Indaiatuba aparece pouco atrás: 0,8114 frente a 0,8807 de Louveira.
A nova metodologia também atingiu os dados de 2010. De acordo com os dados divulgados pela Firjan, o índice anterior foi recalculado e passou de 0.9486 para 0.9083 no consolidado deixando Indaiatuba em 3º lugar do Brasil. Para comparação em 2010 o índice de Educação ficou em 0.9249; a Saúde obteve 0.9530 e o Emprego & Renda adquiriu índice de 0.8469 com a nova metodologia.
País
O Brasil atingiu 0,7320 ponto no consolidado do IFDM. O IFDM-Educação ficou em 0,7355, o IFDM-Saúde, em 0,7387 e o IFDM-Emprego & Renda, 0,7219. “Em um cenário de desaceleração da geração de empregos e menor crescimento da renda, a sexta edição do IFDM revelou que a Educação e a Saúde foram os grandes destaques para que o Brasil mantivesse em 2011 o nível de desenvolvimento moderado observado na última década”, explica a Federação.
No geral, 3.653 (66,7%) das cidades começaram a nova década em melhor situação do que terminaram a anterior. Somente 332 (6%) do total alcançaram o nível de alto desenvolvimento. No ranking nacional do IFDM o Estado de São Paulo predomina nos primeiros 10 lugares.

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